domingo, 22 de outubro de 2017
sábado, 21 de outubro de 2017
sexta-feira, 13 de outubro de 2017
Melhorando o vestibular e mensurando a mediocridade
Selecionar
gente é problema histórico num país, tal qual o Brasil, onde a partir de
processo seletivo objetivo, direto e igualitário, vamos definir a classe social
da qual o indivíduo será parte. Historicamente isso se manifesta nos concursos
públicos, e mais recentemente nos processos seletivos das universidades.
A grande
questão é que processos seletivos tal qual o vestibular ao olharem um resultado
final, ignoram todo o processo de formação pessoal do indivíduo. Essa
objetividade excessiva torna o processo sujeito a inúmeras distorções, fruto do
fato de ignorarem o contexto do qual um resultado se origina.
O processo
de formação da elite do país, ao ignorar toda a construção por trás do
resultado final gera como consequência uma elite medíocre com muito pouco potencial
para alavancar a economia. E aqui vamos buscar analisar a mediocridade no
contexto de processos seletivos, em especial o vestibular, já que o ferramental
em execução atualmente, dá espaço para alguns aprimoramentos.
A ideia é
relativamente simples, e assume como premissa básica a tendência natural humana
em direção a mediocridade, que talvez encontre certa lógica na biologia, mas
esse é um detalhe que não será aqui relevante. Por mediocridade, de modo
simplista temos: tentar fazer o mínimo possível, para obter o maior resultado possível.
Essa ideia fica bem clara, no exagero presente na metáfora do maratonista que
pega um taxi para ganhar a maratona (Aka The Fresh Prince of Bel-air).
De volta ao
mundo real, se não temos a figura de um taxi em processos como o vestibular
temos contextos sociais, e estruturas familiares que tornam o caminho mais
curto rumo a um resultado (nota) maior. E é nesse ponto que a objetividade
excessiva, aliada a real burocracia brasileira, gera uma distorção nos sistemas
de processos seletivos brasileiros, na medida em que eu apenas observo a ordem
de chegada ignorado o trajeto.
O modo mais
prático de incorporar o trajeto na modelagem de processos seletivos é –
obviamente – pensar em proxies que incorporem este elemento, uma “proxy trajeto”.
O Enem tem ao longo dos anos criado uma base de dados com material mais que
suficiente para essa proxy, na perspectiva em que eu consigo associar uma nota
média a um bairro, região ou em última instância a uma escola, ou até mesmo
pensando por uma outro caminho a uma faixa de renda (embora trabalhar com faixa
de renda irá gerar alguns problemas).
O meu
objetivo aqui é estabelecer o dilema: Porque o foco no momento da concorrência
é o resultado final, e não uma relação entre o resultado e o contexto do qual
ele se origina?
Na equação acima
eu proponho uma solução básica, onde que se vai comparar no momento da
concorrência, é uma proporção entre a nota do aluno e a “proxy trajeto”(prtrN), que pode por exemplo ser a nota média da escola, ou
da região em que a escola se encontra. O ideal é que sejam zonas definidas com
base no nível de renda, isso na perspectiva em que transições no nível de renda
tendem a se traduzir em mudanças geográficas, que são mais facilmente captadas (em
um histórico escolar).
Essa noção de
transição entre diferentes contextos(mudança de escola por exemplo), eu expresso no tempo em que o aluno passa
estudando numa determinada zona de renda(Exp.prtrN), como uma proporção do tempo total(Exp.prtrTotal )que ele
frequentou a escola.
Nesse processo eu
gero uma espécie de coeficiente de mediocridade, que respeita os diferentes
contextos. Tendo em mente que a realidade brasileira é desigual, e que a
mediocridade é uma variável que vai responder ao contexto social.
Assim no momento
da concorrência eu vou estar analisando Coef final dos candidatos
e não uma nota bruta, descontextualizada.
Essa ainda é uma
ideia inicial, mas que pode ser interessante para aprimorar as políticas de
cotas por exemplo. Alguns pontos falhos são por exemplo como incorporar o
contexto familiar, e como lidar com as estruturas de pré-vestibular, elas devem
entrar na conta?. E até pelas bases, a ideia ainda é falha em cobrir outros
sistemas de processos seletivos. Enfim são apenas algumas conjecturas iniciais.
terça-feira, 10 de outubro de 2017
domingo, 8 de outubro de 2017
Australian low economic complexity, and services exports
Vídeo that i will be citing in the text
https://www.austrade.gov.au/news/economic-analysis/australias-export-performance-in-2015-16
Australia at OEC - MIT LAB
The ideia of have Australia as just a commodities exporter,
doesn’t make any sense at all. Since there are many details in Australian exports,
like the notion of “exports of education”, with the exchange programs industry.
Something like that can be seen in middle east, where societies like Qatar,
Bahrein and Arabic Emirates, are following the path of financial services
exports ( taking the place that in older times have belonged to countries such
as Switzerland , and British islands). Panamá, can also be seen as another
example of services exports based country, which has became obvious since the
leaks in Panamá Papers.
There are enormous difficulties in measure services export’s
, that can make some models unable to capture this details. However, since when
we to services exports we are looking to a context in which high paying jobs
(white collars) stay in the country, without the need to keep the production
phase with low paying jobs (blue collar) in the society.
In a overview speak about economic complexity, is know that
the agent doesn’t have job by the usual patterns, but the agent is able to turn
knowledge in products (as Hidalgo speaks in the video). It gets clear, if we
thing in a chemical engineer, someone who already understands about pH, then when
someone with this profile starts to enjoy aquariums as a hobby, it’s easy to
see this hobby becoming a company.
Taking a look at the context in Shenzen – China we are able
to see that many companies starts with someone that was already handling some
kind of knowledge, for other’s. So, when that agent leaves the job he already
is used to turn the knowledge in products, and already is used to the business
details in the process. At this point the agent will be able to act as
third-party supplying to his preview employer ( B787), or start his own company
(DJi, Huawei…) in the process of specialization. (Blanchard describes this
process in sections 12-2 e 12-3 of his Macroeconomics texbook).
The perspective that I’m building will follow the path of "Export
services in postindustrial society"(LINK) .
And getting back to the Australian case, many of the country
exports will happen in his own land trough the industries of Exchange program’s
and tourism.
https://ielab.info/site/media/IElabconference2015/slides/Measuring%20the%20Economic%20Complexity%20of%20Australian%20states%20and%20territories.pdf
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